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Mostrando postagens com o rótulo DESCANSO

A CRENÇA DA DIFICULDADE

                                               A vida é difícil, não é mesmo?       Errado!     A vida é fácil. Nós que dificultamos tudo.      Recentemente eu estava observando uma pessoa que conheço há muitos anos. Ela estava com dificuldade para abrir uma janela emperrada. Não lhe ocorreu usar um pouco de delicadeza ao abrir aquela janela. Tampouco, quem sabe, aplicar um pouco de desengripante ou óleo nas corrediças para facilitar sua abertura. Não, ela apenas ficou lá, lutando contra aquela janela, tentando usar sua força, quando o ideal seria ter mais "jeito".      Isso me faz lembrar o fato de que quando eu era pequena, eu adorava ir nadar no mar. Eu gostava de ir no "fundo" (local onde as ondas "quebram"). Por conta disso, eu me afoguei mais vezes do que posso me lembrar. Provavelmente eu deveria ter de...

A SOLIDÃO E O MEDO DO ABANDONO (PARTE 2)

  LEIA A PARTE 1  AQUI     O problema é que temos esperado (depositado nossa confiança) em outras pessoas. Estamos esperando que elas nos salvem da solidão profunda que sentimos. Então eu poderia apenas dizer "confie em Deus e essa solidão vai desaparecer", mas não é bem assim que Deus trabalha. "E como é que Deus trabalha?", você pode se perguntar. Ora, se a solidão é a dor do abandono, é necessário que a ferida do abandono seja curada. É como um machucado aberto: enquanto continuar aberto, vai continuar doendo. Nós temos a tendência a tentar "consertar" nossas feridas procurando por outra pessoa que possa, de alguma maneira, substituir aquela pessoa que nos abandonou. O problema é que, com o passar do tempo, nos damos conta de que ninguém pode substituir ninguém. Mas simplesmente não nos damos conta disso. Continuamos procurando nos relacionar, na esperança que alguém supra aquela falha que foi deixada aberta. Criamos expectativas, tentamos "encaixa...

EU FUI SUMIR NO MUNDO

          Você também já sentiu vontade de simplesmente sumir? Sair correndo por ai (de preferência gritando alto), sem olhar para trás, e sem saber para onde está indo? Você simplesmente não quer ficar mais onde está.       No entanto, a gente também tenta, de forma [ir]racional, dizer para nós mesmos, que não tem a menor possibilidade de sairmos de onde estamos, então vamos simplesmente "empurrando com a barriga", até que nos encontramos num estágio de depressão tão avançado que não conseguimos encontrar alegria em absolutamente nada. E alguns de nós até tentam ir ao psiquiatra, tomar algum tipo de medicamento, e fazer terapia. Melhora com o tempo, mas logo nos encontramos em estágios até piores do que estavamos antes. Não entendemos porque estamos aqui, e o que estamos fazendo. Estamos apenas existindo. O precipício é logo ali. Basta qualquer gota em nosso "copo" já muito cheio e prestes a derramar para que a gente simplesmente queira...