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Mostrando postagens com o rótulo FECHANDO CICLOS

TODA SEPARAÇÃO É AMARGA

                                                 Não sei se você, alguma vez, teve que se divorciar na vida, mas eu já tive. Há muitas formas de divórcio hoje em dia, e grande parte delas envolvem longas e dolorosas brigas judiciais, mas felizmente esse não foi meu caso porque tudo foi facilmente decidido em um "desacordo" extrajudicial, assinado em um cartório. Legalmente, estávamos divorciados, e tudo acabou ficando bem.       Naquela época, porém, eu tive de aprender uma lição valiosa, mas que me custou muito caro: como é amargo o gosto da separação. O ex marido não era uma pessoa tóxica, mas haviam comportamentos nele que eu não estava mais disposta a tolerar. Eu acabei ficando tóxica. Eu precisei levar minha vida sozinha, e ai tive que encarar outro medo: o medo de ficar sozinha - mas isso é uma história para outro dia....

EU FUI SUMIR NO MUNDO

          Você também já sentiu vontade de simplesmente sumir? Sair correndo por ai (de preferência gritando alto), sem olhar para trás, e sem saber para onde está indo? Você simplesmente não quer ficar mais onde está.       No entanto, a gente também tenta, de forma [ir]racional, dizer para nós mesmos, que não tem a menor possibilidade de sairmos de onde estamos, então vamos simplesmente "empurrando com a barriga", até que nos encontramos num estágio de depressão tão avançado que não conseguimos encontrar alegria em absolutamente nada. E alguns de nós até tentam ir ao psiquiatra, tomar algum tipo de medicamento, e fazer terapia. Melhora com o tempo, mas logo nos encontramos em estágios até piores do que estavamos antes. Não entendemos porque estamos aqui, e o que estamos fazendo. Estamos apenas existindo. O precipício é logo ali. Basta qualquer gota em nosso "copo" já muito cheio e prestes a derramar para que a gente simplesmente queira...

O LUTO PELA "MORTE" DAS PESSOAS VIVAS

     Todo mundo, em algum momento da vida, teve de enfrentar a morte de alguém que amava. Para mim, foi a morte da minha avó, lá em 1996. Eu ainda me lembro de vê-la deitada sobre a cama de solteiro do quarto do piano (era assim que a gente chamava aquele quarto, porque havia um piano lá, e minha avó adorava tocá-lo. Ao lado do piano, havia uma cama de solteiro coberta com uma colcha branca com pequenas margaridas amarelas), e ela estava vestindo seu vestido favorito: um vestido xadrez cinza e preto. Ela realmente parecia estar dormindo, mas eu sabia que ela tinha morrido. Lembro-me que alguém me disse isso, porque achou que me confortaria: "sua avó está dormindo". Mas eu sabia que não era verdade, então eu apenas disse "ah não. A vovó Lila morreu. Ela foi para o Papai do céu". Eu não fiquei triste com a morte dela na época, mas hoje, como adulta, sinto saudade daquele tempo onde tudo parecia mais ... "fácil". E, sim, minha avó morreu porque estava com can...